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Com 41,4 mil casos e 17 mortes por dengue em 2025, Campinas visita 757,3 mil imóveis no 1º semestre

Ações foram em 11 mutirões de combate ao Aedes Aegypti, que transmite a doença e outras arboviroses. Na última semana, prefeitura confirmou seis novos óbi...

Com 41,4 mil casos e 17 mortes por dengue em 2025, Campinas visita 757,3 mil imóveis no 1º semestre
Com 41,4 mil casos e 17 mortes por dengue em 2025, Campinas visita 757,3 mil imóveis no 1º semestre (Foto: Reprodução)

Ações foram em 11 mutirões de combate ao Aedes Aegypti, que transmite a doença e outras arboviroses. Na última semana, prefeitura confirmou seis novos óbitos. Dengue Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas Com 41,4 mil casos e 17 mortes confirmadas por dengue neste ano, a Prefeitura de Campinas (SP) visitou 757.346 imóveis no 1º semestre em ações de combate a criadouros do mosquito Aedes Aegypti. No total, foram retiradas 30.349 toneladas de resíduos descartados irregularmente em áreas públicas. 📲 Siga o g1 Campinas no Instagram O total de visitas contabilizadas pela Secretaria de Saúde considera ações das equipes em residências e comércios do município para controle de criadouros do mosquito, transmissor da dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya. Em seis meses, houve 620,2 mil visitas a imóveis para o trabalho preventivo. Durante este trabalho, agentes de saúde ou funcionários de uma empresa contratada pela Prefeitura para realizar esta atividade de porta em porta atuam com foco na eliminação de espaços com acúmulo de água e presença de larvas do Aedes. Para interromper pontos de transmissão da dengue, equipes da Saúde visitaram 137 mil imóveis para realizar nebulização. Neste caso, a aplicação de inseticida é uma ação de enfrentamento contra o mosquito e ocorre com apoios de veículos. Frio reduz casos de dengue, mas cidades da região de Campinas seguem com registros em alta Seis novas mortes Na última semana, a Secretaria de Saúde comunicou que o número de mortes por dengue saltou de 11 para 17. Veja as informações sobre os seis novos óbitos, que aconteceram entre 14 de março e 18 de maio.: Sexo feminino, 25 anos, com comorbidade. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Oziel. Ela teve início dos sintomas em 25 de abril e o óbito foi em 3 de maio. Sexo masculino,73 anos, com comorbidade. Atendida na rede particular e morador da área de abrangência do CS 31 de março. Ele teve início dos sintomas em 9 de março e a morte ocorreu no dia 14 do mesmo mês. Sexo masculino, 48 anos, com comorbidade. Atendido na rede particular e morador da área de abrangência do CS Santos Dumont. Ele teve início dos sintomas em 22 de março e o óbito foi em 5 de abril. Sexo feminino, 42 anos, com comorbidade. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Cássio Raposo do Amaral. Ela teve início dos sintomas em 12 de maio e a morte ocorreu no dia 15 do mesmo mês. Sexo feminino, 71 anos, com comorbidade. Atendida na rede particular e moradora da área de abrangência do CS São Quirino. Ela teve início dos sintomas em 15 de março e o óbito foi em 6 de maio. Sexo feminino, 90 anos, com comorbidade. Atendido na rede particular e moradora da área de abrangência do CS Florence. Ela teve início dos sintomas em 12 de maio e a morte ocorreu no dia 18 do mesmo mês. Como saber se é grave? 🤔 É recomendado que, caso a pessoa apresente febre, procure um centro de saúde “imediatamente para diagnóstico clínico” e não banalizem os sintomas ou façam automedicação. Embora a dengue não tenha um medicamento específico, há uma série de medidas clínicas que podem evitar o agramento e óbito, se feitas a tempo. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alarme. São eles: dor abdominal; muitos vômitos; algum sinal de sangramento (gengiva, por exemplo); menstruação em maior volume, no caso das mulheres; e sensação de desmaio. Como saber se você está com dengue e se é grave Orientações à população 🌡️ A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação. 🚨 Ao apresentar algum desses sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico. Algumas medidas de prevenção são: Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetro nas janelas de casa; Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros; Tampe os tonéis e caixas d’água; Mantenha as calhas limpas; Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; Mantenha lixeiras bem tampadas; Deixe ralos limpos e com aplicação de tela; Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas; Coloque repelentes elétricos próximos às janelas (o uso é contraindicado para pessoas alérgicas); Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados; Evite produtos de higiene com perfume porque podem atrair insetos; Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas